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Pos. | Nickname | Pontuação | Media | Nr. provas |
1. | KATY | 581.90 | 2.520 | 21 |
2. | MO | 482.00 | 9.181 | 21 |
3. | TARGIGNIS | 424.30 | 6.573 | 11 |
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CONFIRA ALGUNS EXEMPLOS, ESCOLHIDOS PELO SISTEMA ALEATÓRIO:
OBJETIVA: (252323 votos)..........99.02% das questões objetivas receberam votos.
É comum ás todas formas de doença falciforme:
A. apresentar grande quantidade de hemácias em foice
B. baixa produção de hemácias
C. velocidade de hemossedimentação muito alta
D. falsa leucocitose
E. a presença de corpúsculos de Howell-Jolly
RATING: 2.94
A. apresentar grande quantidade de hemácias em foice
INCORRETO: somente os portadores de doença falciforme SS costumam apresentar grande quantidade de hemácias em foice
B. baixa produção de hemácias
INCORRETO : Existe, geralmente, aumento de 4 a 5 vezes na produção de hemácias, infelizmente, a curva de sobrevida das mesmas encontra-se reduzida, e ainda na mesma proporção
C. velocidade de hemossedimentação muito alta
INCORRETO : A velocidade de hemossedimentação (VHS) não pode ser utilizada para monitorar infecção, pois em razão da incapacidade da hemácia falciforme de formar rouleaux, a VHS é sempre muito baixa nesses pacientes, mesmo em processos inflamatórios agudos.
D. falsa leucocitose
INCORRETO : São observados, ocasionalmente, eritroblastos em número significativo. Cabe lembrar que essas células nucleadas são contadas como leucócitos, em contagem automatizada, podendo mascarar o leucograma, exacerbando a leucocitose.
E. a presença de corpúsculos de Howell-Jolly
CORRETO : É comum a todas as formas de doença falciforme: a presença de corpúsculos de Howell-Jolly. O fenômeno se relaciona à diminuição da função esplénica. Observa-se, na primeira infância, uma esplenomegalia decorrente da congestão na polpa vermelha pelo seqüestro de eritrócitos falcizados nos cordões esplênicos e sinusóides, que evolui com a formação de trombose e infartos, culminando com a atrofia e fibrose do órgão. Este fenômeno é denominado de auto-esplenectomia
Gabarito: E
RATING: 3.05
Enumeram as quatro manobras clinicas provocativas para avaliação de um paciente com sindrome de desfiladeiro toracico (0,5 pontos)
Foram descritas quatro manobras clínicas provocativas para avaliação de um paciente com suspeita de SDT. A perda ou a redução no pulso radial ou da reprodução dos sintomas neurais sugere um teste positivo. (1) O teste de Adson (escaleno) provoca um estreitamento do espaço entre os escalenos anterior e médio, resultando em compressão da artéria subclávia e do plexo braquial. O paciente é instruído a inspirar maximamente e parar de respirar enquanto o seu pescoço é estendido completamente e a cabeça é girada na direção do lado afetado.Redução ou perda do pulso radial ipsilateral sugere compressão. (0,125 p) (2) O teste de Halstead (costoclavicular) é usado para estreitar o espaço costoclavicular entre a primeira costela e a clavícula, deste modo causando compressão neurovascular. O paciente é instruído a colocar os seus ombros em uma posição de militar (recuados para trás e para baixo). Esta manobra causará modificações no pulso radial, se houver presente compressão de uma ou de ambas as artérias subclávias. (0,125 p) (3) O teste de Wright (hiperabdução) leva a uma compressão das estruturas neurovasculares na região subcoracóide pelo tendão do peitoral, pela cabeça do úmero ou pelo processo coracóide. Para realizar esse teste, o braço do paciente é hiperabduzido 180 graus. Suspeita-se de compressão mediante redução ou perda do pulso radial. (0,125 p) (4) O teste de Roos é realizado solicitando-se que o paciente abduza do seu braço 90 graus com uma rotação externa do ombro. Mantendo esta posição corporal, o teste de Roos modificado é realizado abrindo-se e fechando-se a mão rapidamente durante 3 minutos em uma tentativa de reproduzir os sintomas. (0,125 p)
CASO CLINICO: (23939 votos)..........100% dos casos clinicos receberam votos.
Masculino, 34 anos, brasileiro, de Alagoas. Sua história tem inicio há 4 anos com dilatação progressiva das veias superficiais dos membros inferiores, que se tornaram proeminentes, gradualmente descoradas e endurecidas. Após 5 anos, notou proeminência dos vasos da face anterior do tórax e parede abdominal. Desenvolveu ginecomastia, e varicocele bilateral.
Nega consumo crônico de álcool e drogas.
Ganha a vida pescando e vendendo peixe.
Não foi evidenciado ao exame clinico icterícia, telangiectasias ou atrofia testicular.
Havia ginecomastia bilateral e esplenomegalia.
A contagem de plaquetas era de 20.000 por milímetro cúbico, as provas funcionais hepáticas não estavam alteradas.
A ultrassonografia duplex-doppler do abdômen mostrou fibrose peri-portal, esplenomegalia e elevado fluxo de portal.
A esofagogastroduodenoscopia mostrou a presença de varizes esofágicas.
Pergunta-se:
1) Qual o diagnostico mais provável e o tratamento do caso? (0,25 p)
2) Como podemos confirmar o diagnostico? (0,25 p)
RATING: 3.07
1) DIAGNOSTICO MAIS PROVÁVEL
O diagnóstico mais provável é de hipertensão portal pela esquistossomose intestinal.Porque isso? E claro que a hipertensão portal existe. Quais são as causas da hipertensão portal? (0,05)
Principais causas de hipertensão portal classificadas de acordo com o local de aumento da resistência vascular:
a) Pré-hepática
Trombose da veia esplênica
Trombose da veia porta
Cavernomatose da veia porta
b) Intra-hepática
Esquistossomose
Fibrose hepática congênita
Cirrose hepática
Hepatite crônica
c) Pós-hepática
Síndrome de Budd-Chiari
Malformações congênitas na veia cava inferior
Pericardite constrictiva
O diagnostico de ESQUISTOSSOMÍASE pode ser considerado enquanto:
- não apresentando antecedentes de etilismo ou outras doenças cirógenas
- idade jovem, contato com águas possivelmente contaminadas
- ausência de ascite, edemas, aranhas vasculares. (hipertensão portal pre-sinusoidal?)
Procedência de zona endêmica de esquistossomose (Alagoas, no caso) pode sugerir a causa da hipertensão portal, especialmente sabendo que o paciente vem permanente em contato com águas possivelmente contaminadas.
Comumente, em caso de etiologia parasitaria com S. mansoni, observam-se manifestações de hipertensão portal, sem os estigmas de doença hepática crônica.(0,1 p)
O paciente tem que ser tratado com praziquantel, mesmo com as evidencias de fibrose peri-portal e hipertensão porta, suportando bem o tratamento, com negativação posterior do exame de fezes. O praziquantel (um derivado pirazino-isoquinolíquinico) é empregado na dose de 50 mg por quilo de peso corporal para adultos em dose única, por via oral, dado preferencialmente após refeição. Os percentuais de cura são semelhantes àqueles obtidos com a oxaminiquina. Não se dispõe da apresentação em forma de xarope.(0,1 p)
2) CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA
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